O paradoxo do regresso das revistas juvenis em papel!
Com a proibição do uso de telemóveis na escola, os alunos do 2º ciclo que visitam regularmente a Biblioteca da EBS de Caminha regressaram a (bons) hábitos entretanto perdidos, como o da consulta e leitura de revistas em papel, paradoxalmente quando estas estão a desaparecer. É o caso da Visão Júnior, a única revista portuguesa de informação dirigida a crianças e jovens entre os 6 e 14 anos, fundada em 2004, que foi recentemente descontinuada na sequência da falência da editora Trust in News e cujo último número saiu em maio deste ano. O mesmo destino, e na mesma altura, teve a SuperInteressante, outra revista que agradava aos mais novos, que também assinámos por muitos anos. Já para não falar da Quero Saber, uma revista de Ciência dirigida aos jovens, que entre 2010 e 2018 foi comercializada, até que foi também descontinuada, e mesmo do Nosso Amiguinho, publicação de origem brasileira e ligada a uma confissão religiosa (sem ser propriamente confessional no seu conteúdo), que chegou a ter uma edição portuguesa com larga implantação nas nossas escolas do ensino básico. Todas estas publicações juvenis em papel desapareceram, pelo que apesar de não ser dirigida especificamente a este público, resta a National Geographic — com as suas reportagens sobre o mundo natural, ilustradas com belas fotografias — e, sobretudo, o recurso a edições passadas das publicações acima referidas, felizmente guardadas no arquivo da Biblioteca, que revivem agora nas mãos de novos leitores.






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